segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Eu e a Rua Bariri

Rua Bariri. Foi aqui que há dez anos comecei no fotojornalismo. E neste último fim de semana, assim como no passado, fui para o registrar mais uma conquista e mais uma taça. Foi neste estádio, sob os olhares da Igreja da Penha, e curiosamente no dia da desencarnação do Papa João Paulo II, no qual iniciei minha trajetória como fotógrafo. 

Tudo era novidade naquele dia de final da Taça Rio de Juniores de 2005, entre Vasco x Volta Redonda. O trajeto no ônibus junto com jogadores , a ida até o vestiário, a anotação das escalações, e tudo mais. Procurava ali em ambientar e estar no mesmo espaço com aquelas pessoas ao meu redor. Pois ao mesmo tempo ainda demorava pra acreditar que trabalhava ao lado de lendas como Alcir Portela  e Nelsinho Rosa, e até mesmo o técnico Sérgio Cosme.


O sol de fim de ano do alçapão da Rua Bariri não é fácil de aguentar.
Foto principal: Marcella Macedo / Fotos dos detalhes: Paulo Fernandes

Naquela tarde, tinha somente a responsabilidade de escrever a crônica da partida, e colher algumas falas dos atletas. Mas por acaso naquele dia resolvi levar uma maquininha digital bem simples emprestada pra tentar registrar  algum lance e poder ilustrar minha matéria. A que eu tinha em casa era de filme. E não é que até que deu certo!? Pelo menos pelos poucos minutos em que estive na beirada do campo, pois infelizmente fui expulso daquela área, porque ainda não tinha um simples crachá de identificação. Logo fui para a arquibancada tentar mais alguma coisa, mas é claro voltei para a volta olímpica.

Então foi com satisfação neste último sábado retornar novamente, para a final do Sub-17 Feminino entre Vasco e Barcelona-RJ de 2015. Nas diversas vezes quando vou lá no Olaria, na sua alegre e movimentada sede social, me vem essas lembranças, e que por curiosidade faria eu escolher um dos caminhos da minha vida. A fotografia. E modéstia parte, seria o primeiro fotógrafo de site oficial de clubes do Rio de Janeiro.

domingo, 13 de setembro de 2015

Zaga do Vasco está há 240 minutos sem sofrer gols.

O gol de Dátolo no fim do primeiro tempo do jogo entre Vasco e Atlético-MG pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro foi o último sofrido pela zaga cruzmaltina. A partir dali o Gigante da Colina não sofreu tento no segundo tempo desta mesma partida, e nenhum nos outros jogos contra a Ponte Preta (09/09) em Campinas, e o Atlético-PR (13/09) no Maracanã, o que dá por volta num total, de cerca de 240 minutos.

Houve grandes acréscimos, que foram muitos, só na última partida foram 5 minutos em cada tempo. A próxima partida do Vasco na competição será contra o Cruzeiro, na quarta-feira (16/09) no Mineirão.

Zagueiro Luan, da seleção brasileira olímpica vem tendo boas atuações.
Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br



quarta-feira, 22 de abril de 2015

De Mona Lisa À Dom Pedro I

Após longos seis anos no "talibanato", estou de volta como fotógrafo do Site Oficial do Vasco da Gama. A palavra em aspas seria uma referência à luta que tive com muitos outros vascaínos no Orkut e Facebook pela volta do velho Vasco.

Muita alegria ao encontrar com antigos e novos funcionários. Desta vez o antigo apelido de Mona Lisa, devido ao meu longo cabelo que tinha na época deu vez à novos adjetivos, devido às minhas atuais e carismáticas costeletas. 

Logo na primeira semana vieram os chamamentos de: Dom Pedro I, Wolverine, Nasi, Elvis, entre outros. O primeiro parece que vai ficar definitivo. Paralelamente com o sério trabalho realizado no dia a dia vem este clima descontraído. Numa dessas, após a realização de uma coletiva, sentei até na cadeira principal na sala de imprensa.

O registro fotográfico foi realizado pelo templário e novo fotógrafo do blog A Costeleta: Vinícius Melo. 

O Respeito Voltou!

Paulo Fernandes está de volta! Foto: Vinícius Melo/Bolg A Costeleta

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Medalhas No Escuro

Não me estranha a recente notícia de que por uma votação mínima, em reunião entre clubes integrantes da Liga Nacional de Basquete, a qual organiza o NBB, ter vetado a participação do Vasco na Liga Ouro de 2015. 

O Gigante da Colina ao longo de sua história sempre foi locomotiva e conquistou títulos em diversas modalidades esportivas, entre elas o basquete. Sendo o único clube brasileiro à jogar com um Campeão da NBA. Fato, que bem provável deve incomodar muita gente.

Dentre as manobras ou iniciativas desrespeitosas contra o cruzmaltino, me veio à memória a decisão do Estadual Juvenil de Basquete do ano de 2005. Na época, numa melhor-de-três contra o Flamengo, o Vasco, já com 2x0 de vantagem precisava de somente mais uma vitória para conquistar o título.

No dia 5 de setembro daquele ano, na finalíssima na Gávea, o Vasco venceu novamente os rubro-negros pelo placar de 69x65 (3x0 na série) e sagrou-se campeão da categoria no Rio de Janeiro. Uma partida disputada, digna da rivalidade entre os clubes. 

Dentro de campo vitória normal na bola. Após o apito final, jogadores, comissão técnica, familiares e torcida comemoravam civilizadamente a conquista. Porém ao chegar o grande momento da entrega de medalhas, as luzes do Ginásio da Gávea se apagaram. Deixando todos num breu, tudo escuro. Me parecendo numa tentativa de jogar água no chopp da festa. Lamentável atitude.


Num Ginásio da Gávea já ao escuro, o atleta vascaíno recebe o troféu de Campeão 

Felizmente, havia uma pequena luz na mesa da arbitragem e pode-se entregar o troféu e os vascaínos no fim puderam entoar o tradicional grito de Casaca.

Vale lembrar que esta mesma base do juvenil, comandadas pelo técnico Christiano Medeiros, formaram a espinha dorsal da equipe adulta. Chegando à vencer o mesmo Flamengo profissional no Estadual daquele ano.




Vasco Campeão Estadual Juvenil de Basquete de 2005
Fotos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br