domingo, 28 de fevereiro de 2021

Golpeados

Vivemos num tempo em que seu voto não vale nada e a tal democracia é somente uma mentira.

2016 - Dilma Rouseff, eleita presidenta do Brasil em 2014. Levou um impeachment de um crime que não cometeu, e foi inocentada depois. Michel Temer assumiu.

2017 - Na eleição do Club de Regatas Vasco da Gama, a chapa de Eurico Miranda foi eleita nos votos no dia. Dias depois anularam uma urna, e a chapa de Júlio Brant/Alexandre Campello ficou como vencedora.

2018 - Prenderam o ex-presidente do país, Luís Inácio Lula da Silva. Nisso ele não pode concorrer à eleição presidencial. Jair Bolsonaro foi eleito. Lula foi solto em seguida.

2019 - O governador eleito do Rio de Janeiro Wilson Witzel foi afastado do cargo sem ter qualquer prova contra ele.

2020 - Na eleição do Vasco, a chapa de Leven Siano foi eleita com cinco candidatos concorrendo. Anularam a eleição e fizeram uma outra com Júlio Brant e Jorge Salgado. Este último venceu e assumiu o clube.

Fiquei três horas na fila pra poder votar no Sérgio Frias. Meu voto não valeu.

2021 - O que virá? Vivemos num país, onde até no futebol, no qual criaram o VAR, que seria pra corrigir os erros de arbitragens é possível de manipulação e consequentemente define campeonatos.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

C.R.V.G. 2017

 Após o resultado de 0x0 entre Vasco e Corinthians no último domingo (21 de fevereiro de 2021) pelo Brasileiro de 2020, parei pra pensar como estávamos há exatos três campeonatos passados. 

Testemunhei a crescente do clube
e as vitórias contra os rivais.

A situação era essa em São Januário no 3 de dezembro de 2017: O Vasco batia a Ponte Preta por 2 à 1, com gols de Paulinho e Matheus Vital pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado classificou o clube para a disputa da Taça Libertadores no ano seguinte. Parei hoje pra pensar e relembrar este momento, comparando com agora, e na mesma hora vi a coluna do Sérgio Frias no Casaca! que citou inclusive em um parágrafo uma síntese da situação do clube naquele período:


"Entre 2015 e 2017 o Vasco foi o clube que mais obteve títulos no futebol profissional, entre os grandes do Rio, o que mais obteve taças. Botafogo, Flamengo e Fluminense foram fregueses, o Vasco foi deixado na Taça Libertadores da América de 2018, bateu seu recorde pessoal quanto ao número de jogos oficiais invictos, ganhou um Campeonato Carioca, que não conquistava há 11 anos, venceu o Botafogo numa decisão, o que não ocorria há 50 anos, eliminou, de forma inédita, três vezes seguidas o Flamengo de campeonatos nos quais os clubes se enfrentaram em mata-mata (vencendo dois deles), faturou um Bicampeonato, que não conquistava há 23 anos, um Campeonato Carioca Invicto que não obtinha há 24 anos, igualou no Campeonato Carioca de 2016 a campanha feita pelo Expresso da Vitória no Campeonato Carioca de 1945 e dentre todos os títulos invictos cariocas que obteve foi em 2016 o ano em que o Vasco mais disputou clássicos numa mesma competição."

"O Vasco foi Campeão na base (Sub 17, Sub 20), Campeão no Basquete (Liga Ouro, Copa Avianca, Torneio Quadrangular do Ceará, derrotando o Flamengo), voltou a vencer regata no Remo, teve o único atleta de um clube do Rio medalhista de ouro no futebol, construiu CAPRRES, reconstruiu seu ginásio (com parte da verba vinda da torcida), seu Parque Aquático, a Pousada do Almirante para atletas de base, Campo anexo, criou o programa Sócio-Torcedor Gigante, manteve certidões positivas com efeito de negativas federais, entre dezembro de 2014 a 30/09/2017, fez a maior venda de um atleta no século (Douglas Luiz) e deixou outra transação (maior ainda) para a direção seguinte fazê-la menos de três meses após assumir (falamos de Paulinho)."

Estes fatos são apenas pra se fazer uma reflexão de como foi deixado o clube naquela oportunidade e como ficou agora após a gestão de Alexandre Campello junto com o início de Jorge Salgado. O Vasco vinha numa crescente e este rumo foi alterado. Veja algumas imagens daquele período:


Uma das vitórias do Vasco contra o rival no Basquete




Paulinho leva o Vasco à Libertadores após seis anos.
A venda do atacante rendeu boa cifra ao clube. Fotos: Paulo Fernandes/Vasco


To aí de costas e colete amarelo no ombro.
34 jogos invicto!