sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Só Por Política?

Esta semana Juninho Pernambucano saiu do Vasco alegando que o ambiente político da Colina é muito sujo, e que a oposição querendo voltar ao poder prejudica o ambiente. A disputa política no cruzmaltino, e até em qualquer outro clube existe desde o início do século passado. No Vasco cresceu ao longo das décadas, tendo um grande pico em 1997 com o surgimento do MUV, que já era contra Eurico Miranda, numa época inclusive com o próprio Juninho, quando o clube vivia momentos de glórias e mais glórias de títulos.

O pico maior se deu em 2002 quando Roberto Dinamite, este por não querer ir buscar sua credencial na sala da presidência para assistir um jogo na tribuna de São Januário, resolveu ir chorar na imprensa rachando o clube de vez pelos anos seguintes, numa divisão do Vasco alimentada de forma oportunista sem limites pela mídia.

A briga política seguiu, e segue até hoje, quando o próprio Juninho voltou ao clube em 2010, num período favorável em que o futebol vivia. Acontece que, em seguida, os pagamentos de premiações pelos títulos, que não vieram, não aconteceram. O modo suicida de administração se desmoronou e a bola de neve com os atraso de salários, aumento de dívidas e saída de jogadores se acumulou no Vasco no fim de 2012.

Na minha opinião com um grande receio das conseqüências trágicas que possam vir para o próximo ano, o Pernambucano se foi para os Estados Unidos. Resta saber se lá ele também dirá que recebe salário mínimo.

Parceria Juninho e Dinamite: Zero títulos conquistados
Foto: Divulgação
Gols decisivos que Juninho Pernambucano fez pelo Vasco e seus adversários:

-Portuguesa e Juventude pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1997
-River Plate pela semifinal da Taça Libertadores de 1998
-Real Madri pela final da Copa Intercontinental de 1998
-Santos pelo Torneio Rio-São Paulo de 1999
-Palmeiras pelas finais da Copa Mercosul de 2000
-São Caetano pela final do Campeonato Brasileiro de 2000

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