Imagem: Think Stock |
O tempo foi passando e lembro, em 1993, quando a TV à cabo veio até meu condomínio divulgar seu produto e convidou os moradores à assistir ao Fla-Flu, que seria o clássico da rodada daquela tarde. Meus amigos diziam maravilhados: "-Agora vamos poder assistir em casa os jogos!".
Passou-se anos e as principais partidas para serem assistidas só poderiam ter acesso com mais uma taxa. Ou seja: "Para ver, pague, e depois pague de novo". Enfim...
No final da década, quase na mesma época, os celulares se tornaram populares, sim aqueles tijolos com joguinho da cobrinha. Coloque na conta: Mais um boleto à pagar. Paralelamente a internet, e o que deveria ser algo público e de acesso em geral, também não era de graça. Então, outra conta pra quem quer ter uma navegação de boa velocidade e qualidade.
Nos anos 2000 e e na década seguinte, os dois se juntaram, celular e internet e com elas, as redes sociais. Novos planos, pacotes, promoções, etc. Ao mesmo tempo a sociedade te impondo à usar todos esses, se não você é um "atrasado", um "hippie", "fora de moda e do mercado" ou ancestral.
Concluindo. Hoje em dia, somando-se as contas de TV à cabo, celular, internet de uma residência aqui no Brasil, dá no mínimo cerca de R$400 pra grande maioria. Gastos modernos que não tínhamos há trinta anos. Valores superiores à metade de um salário mínimo. Faz ou não faz diferença no bolso de um cidadão brasileiro comum?
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