terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vitória Zero

Quinze. Este é o mesmo algarismo que se dá para as vitórias, empates e derrotas nos jogos entre Vasco e Flamengo em Campeonatos Brasileiros, contando inclusive o do último domingo (28/8) no Engenhão. Partida em que ficará na memória, não pelo pênalti não marcado de Léo Moura em cima de Bernardo no fim do jogo, mas pelo problema de saúde ocorrido com o técnico Ricardo Gomes, em que todos torcem pela sua recuperação.


Voltando ao histórico dos confrontos e contradizendo o fala-fala da mídia, o melhor período de vitórias do Vasco em cima do Flamengo foi justamente durante os sete anos e meio de gestão de Eurico Miranda como presidente. 


Romário e Júnior Baiano marcaram para o Vasco no Brasileirão de 2005
Foto: Site oficial do Vasco
Nos áureos tempos de "Campeonato à Parte", o Gigante da Colina venceu sete partidas e perdeu quatro. Vitórias cruzmaltinas memoráveis como os 5x1 de 2001, com 3 gols de Romário, os 2x1 de 2005 em pleno São Januário e novamente com o baixinho em destaque, e em 2006 nos 3x1 com direito à coreografia "Tô Doido" de Jean.


As estatísticas de 2001 à junho de 2008, nos chamados "anos de chumbo" superam até a época em que Eurico era vice-presidente de futebol, quando houve seis vitórias pra cada time. Período em que a moeda começou a mudar de lado. A mais importante, os 4x1 de Edmundo na semifinal de 1997, jogo que marcou o então recorde de 29 gols num único Brasileirão.


Porém, a partir de julho de 2008, os vascaínos não tiveram mais o gostinho de ir nas ruas ou nas redes sociais pra zuar os rivais flamenguistas. Em cinco jogos não teve uma única vitória vascaína sequer. Zero. A partir do momento em que os presidentes dos dois clubes se abraçaram e posaram para fotos nas sociais do Maracanã, só o lado rubro-negro sorriu.


Muitos abraços à partir de 2008

domingo, 28 de agosto de 2011

Delícias da Dete: Feijoada

Fotos: Paulo Fernandes
Essa vai para Monica Belfort, leitora assídua do blog A Costeleta, principalmente nos textos sobre as Delícias da Dete. 


Desta vez não terá receita, somente as fotos e os acompanhamentos que compõem a mesa: couve, salada de alface, molho de pimenta, linguiças, carne seca, costela e laranja.

Dete quis manter segredo sobre a receita.


Pra beber. Vinho ou uma cerveja Cerpa enfumaçada de gelada!



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pra Maiden New Generation

Saiu mais uma coletânea do Iron Maiden: From Fear To Eternity (The Best Of 1990-2010). Pra diferenciar das diversas já lançadas, a banda inglesa resolveu por material somente dos anos 1990 a 2010, excluindo a fase, na minha opinião, intocável de toda década de 1980, que foi posta na recente coletânea e turnê Somewhere Back In Time.

Coincidentemente, estas músicas são do período em que passei a acompanhar a banda como fã à partir de 1990. De comprar os discos, camisas, posters, revistas, ir a shows, etc. Concordei em quase tudo na seleção das faixas. A começar por “Holy Smoke” do disco No Prayer For The Dying.

Na época, eu e amiguinhos passávamos o dia inteiro ligando para o Top 10 MTV pedindo o clipe dela. Conseguimos a por em 1º lugar desbancando New Kids On The Block e Guns N ´Roses, para o desespero da apresentadora Astrid.

Fear Of The Dark seria o disco que aguardaria chegar às prateleiras em lojas. Cheguei a ouvir exatamente essas mesmas músicas que estão na coletânea numa rádio antes de seu lançamento. Levando mais em consideração aos fãs fieis e não ao modismo descartável, a produção excluiu a boa balada “Wasting Love”.

As três músicas da fase Blaze Bailey estão todas em versões ao vivo com Bruce Dickinson nos vocais. “Man On The Edge”, ao vivo em Milão em 1999, nunca tinha ouvido. Destaque para “The Sign Of The Cross” e “The Clasman”, esta última, inclusive é a única, na minha opinião, realmente boa do fraco disco Virtual XI.

Brave New World, álbum que marca as voltas de Adrian Smith e Bruce Dickinson, vem com “Wicker Man”, “Blood Brothers” e a faixa-título, que ganharam destaques com o show do Rock In Rio III, em janeiro de 2001.

Os discos Dance Of Death e A Matter Of Life And Dearth vem com oito de suas longas músicas de grande duração, numa fase, que pode-se chamar de “progressiva” do Iron Maiden. “Dance Of Death” e “For The Greater Goog Of God” destas são minhas prediletas.

Show do Iron este ano no Rio de Janeiro
Foto: Paulo Fernandes
Pra finalizar, três faixas do ultimo The Final Frontier, melhor álbum feito desde o Seventh Son pra mim. Só discordo da “Coming Home” tanto neste disco quanto executada ao vivo no show deste ano no HSBC Arena no Rio de Janeiro. Mas a coletânea tem um bom desfecho com a épica “When The Wind Wind Blows” de Steve Harris. 

A capa, feita por Melvyn Grant, é bem criativa contendo detalhes de todos os discos acima citados. Desde a lápide do No Prayer For The Dying, passando pelo xis de X Factor ao símbolo do Eddie “alienígena” do último disco. Prato cheio para os fãs da nova geração do Maiden. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Frutos de Um CT

Gostaria de aproveitar o momento para parabenizar a Seleção Brasileira Sub-20 pela conquista do Mundial Sub-20. Em especial ao camisa dez, Philippe Coutinho e ao lateral Allan. Jogadores os quais tive a oportunidade de vê-los crescer e surgir na base do Vasco no período de 2005 à 2008.


De não só vê-los em campo, principalmente no do Vasco Barra, como crescerem como cidadãos, e serem formados no Colégio Vasco da Gama. Orgulho para os vascaínos!

Philippinho e Allan nos tempos do Vasco Barra