Saiu mais uma coletânea do Iron Maiden: From Fear To Eternity (The Best Of 1990-2010). Pra diferenciar das diversas já lançadas, a banda inglesa resolveu por material somente dos anos 1990 a 2010, excluindo a fase, na minha opinião, intocável de toda década de 1980, que foi posta na recente coletânea e turnê Somewhere Back In Time.
Coincidentemente, estas músicas são do período em que passei a acompanhar a banda como fã à partir de 1990. De comprar os discos, camisas, posters, revistas, ir a shows, etc. Concordei em quase tudo na seleção das faixas. A começar por “Holy Smoke” do disco No Prayer For The Dying.
Na época, eu e amiguinhos passávamos o dia inteiro ligando para o Top 10 MTV pedindo o clipe dela. Conseguimos a por em 1º lugar desbancando New Kids On The Block e Guns N ´Roses, para o desespero da apresentadora Astrid.
Fear Of The Dark seria o disco que aguardaria chegar às prateleiras em lojas. Cheguei a ouvir exatamente essas mesmas músicas que estão na coletânea numa rádio antes de seu lançamento. Levando mais em consideração aos fãs fieis e não ao modismo descartável, a produção excluiu a boa balada “Wasting Love”.
As três músicas da fase Blaze Bailey estão todas em versões ao vivo com Bruce Dickinson nos vocais. “Man On The Edge”, ao vivo em Milão em 1999, nunca tinha ouvido. Destaque para “The Sign Of The Cross” e “The Clasman”, esta última, inclusive é a única, na minha opinião, realmente boa do fraco disco Virtual XI.
Brave New World, álbum que marca as voltas de Adrian Smith e Bruce Dickinson, vem com “Wicker Man”, “Blood Brothers” e a faixa-título, que ganharam destaques com o show do Rock In Rio III, em janeiro de 2001.
Os discos Dance Of Death e A Matter Of Life And Dearth vem com oito de suas longas músicas de grande duração, numa fase, que pode-se chamar de “progressiva” do Iron Maiden. “Dance Of Death” e “For The Greater Goog Of God” destas são minhas prediletas.
Show do Iron este ano no Rio de Janeiro Foto: Paulo Fernandes |
A capa, feita por Melvyn Grant, é bem criativa contendo detalhes de todos os discos acima citados. Desde a lápide do No Prayer For The Dying, passando pelo xis de X Factor ao símbolo do Eddie “alienígena” do último disco. Prato cheio para os fãs da nova geração do Maiden.
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