quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O Dedo do Tio Sam

"Vejo uma Terceira Guerra Mundial pela frente". A frase postada pelo meu amigo Leonado Rodrigues do Vale em seu facebook nesta semana pode ser um exagero, ou talvez nem tanto pelas proporções que conflitos civis estão tomando pelo mundo. Nisso ele se diz em respeito pelas manifestações na Venezuela e na Ucrânia.

O incrível que, ainda hoje em dia, por trás delas existe o dedo americano. Assim como a maioria das principais guerras dos últimos cem anos da humanidade. Independente de ser a favor ou contra o governo de Maduro, é a própria Venezuela e seu povo quem deve tomar o rumo de seus destinos. Por quê os Estados Unidos tem sempre que se meter em políticas internas de outros países? 


B-52 americano bombardeando o Afeganistão. Foto: Reuters

Não tenho nada contra ao povo americano, eles que se entendam republicanos ou democratas. Eu fui inclusive um colonizado culturalmente. Ouço rock, blues e jazz, como no McDonalds, assisto filmes de Hollywood, apesar de hoje em dia menos, já curti a Disney, porém a política externa dos Estados Unidos me entristece. 

Mas não só à mim como aos próprios estado-unidenses, e não é de hoje. No fim nos anos 60, Jim Morinson e os The Doors já haviam composto a música "The Unknow  Soldier" em protesto à Guerra do Vietnã, e Jimi Hendrix chegou a colocar uma bandeira do pequeno país asiático junto à americana pedindo paz.

Já bastam os bombardeios no mundo árabe e a morte de milhares de pessoas inocentes em busca obsessiva pelo petróleo. E a incansável indústria bélica evolui a todo vapor. Afinal, pra quê investir tanto na tecnologia deste ramo se não pode usar e vender as últimas armas do mercado? Por isso talvez para eles, precisam mesmo de uma Terceira Guerra.

A insatisfação contra isso é manifestada em "Now Your Enemy" da banda americana Rage Against The Machine. "Acordo, conformidade, assimilação, obediência, ignorância, hipocrisia, brutalidade e a elite. Todos esses são sonhos americanos!"






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